quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Novembro já está na metade e a frase que mais se ouvirá até primeiro de janeiro é "eu vou mudar". Depois disso, descobrimos que as promessas feitas não são compromissos. Que os projetos feitos não precisam ser executados com tanto rigor. Até chegar o novembro seguinte.
Entendo que não cumprir metade do que foi prometido seja psicologicamente importante. A final, é sempre importante ter que renovar as promessas no final do ano seguinte.
Você chega em junho e percebe que o ano não será como previsto. O que fazer? Esperar o ano acabar para mudar de vida, para emagrecer, estudar mais, investir melhor o dinheiro, ser mais atento. Mas tudo isso só pode acontecer no fim do ano.
Afinal, é no fim que recebemos o 13° salário. Promoções. Até chegar janeiro e perceber que com o novo ano vem o Iptu, Ipva entre outros impostos. E assim relaxar e não cumprir com a promessa.
Em fim, só no fim é que você percebe que pode mudar.

Um comentário:

  1. Bom dia João. Seu texto é muito verdadeiro. Venho constatando o fato de que as pessoas só dão valor as coisas/pessoas no fim/quando estão perdendo tais. Percebem que poderiam ter feito mais, se doado mais, arriscado mais. A tendência é sempre esperar por algo pra ser feliz. O texto 'A vida' de Henfil destaca bem isso.

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