quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O gol aos 46 minutos do segundo tempo, ou mais, é um feito Hércules para o clube que fez e uma tragédia para o que levou. Para jornalista esportivo que cobre a peleja uma dor de cabeça.

Imagine você, um time empatando e vence, ou perde, nos acréscimos do árbitro. A alegria da vitória suada para o vencedor e o choro amargo de quem viu escapar por entre os dedos os três pontos.

Para o jornalista esportivo, esse gol fora do tempo não é nada mais que recriar todo o texto em cima da hora. Um saco!

Nesta quarta-feira, o Confiança vencia o Sousa por 2 a 1 no Batistão pela Copa do Nordeste. Os proletários já comemoravam a vitoria de virada? No apagar das luzes levou o gol de empate. Quem trabalha com on-line, como eu, teve que refazer toda crônica por conta daquele miserável gol de Márcio Tarrafas.

Imagina o repórter de TV que já fez sua passagem com a vitória do time e ver aquele gol fantasma mudar todo seu off. E o repórter do impresso? Ele já avançou o deadline e agora terá que gritar na gráfica: parem as máquinas! Saiu um gol inesperado nos acréscimos! Te garanto que o texto sairá com 'probemas de dgitação'.

Para o Confiança e o Sousa sobrou lamentos. Afinal, o empate não ajudou em nada em suas pretensões. Melhor para o time sergipana que ainda está na zona de classificação. Para nós jornalistas, o texto saiu do mesmo jeito. Apenas com uma pitada de azedume por um gol nos acréscimos.

 

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