sexta-feira, 28 de junho de 2013

Já disse, no post anterior, que sou favorável às grandes manifestações contra o governo do Brasil. Temos muita corrupção, infelizmente. Mas também disse ser contrário à violência que alguns estão usando.

Desde quando a porrada resolveu alguma coisa?

O engraçado é que alguns jogam pedras em órgãos públicos, queimam ônibus, agridem jornalistas e quando a polícia chega gritam: 'sem violência!'. Uma cena patética promovida por um bando de hipócritas.

Acompanhei de dentro da multidão o primeiro Ato de Aracaju contra a corrupção. Coisa linda! Os manifestantes atuaram em paz e quando um vândalo queria chamar a atenção, logo era reprimido e abafado. Mas do segundo Ato em diante, uma vergonha.

Prefeitura de Aracaju depredada, ônibus incendiados, jornalistas agredidos e muita confusão com a polícia. Tudo bem que o poder público nos molesta com hospitais nojentos, estradas esburacadas e educação de péssima qualidade. Mas creio que quebrar tudo não vai resolver os problemas. Em geral piora.

Escrevendo este artigo, me lembrei de um filme. Um garoto dizia para uma mulher: 'senhora, aqui é olho por olho. Não vai demorar muito e todos ficarão cegos'.

Já disse e repito: a ditadura e seus similares nos ensinaram que na porrada o sujeito não anda, ele cai.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Uma vez meu pai tentou ensinar este blogueiro a remar. Foi no Rio Grande, no Oeste da Bahia. E, segundo ele, o segredo para não ficar dando voltas em si era usar um lado de cada vez.

"Direita e esquerda. Esquerda e direita. Não importa a ordem, mas tem que ser um de cada vez", dizia ele.

Conto esta história para falar dos confrontos que temos durante a Copa das Confederações em todo o país. É insuportável viver em um país que torra nosso dinheiro com corrupção e os protestos são válidos.

Eu poderia estar na luta, como eles falam. Mas quando o assunto é bater e apanhar, quebrar e ser quebrado, discordo dos protestos. E óbvio, sou contra os excessos da polícia.

O motivo é óbvio, não sou fã de extremismo. Logo, não comungo com extremistas.

Extremistas podem ser gente boas, honestas, mas eles tem um pequeno problema: coam um mosquito e engolem um elefante. E isso é a regra. Na euforia de defender seus interesses passam por cima dos seus próprios ideais.

O que vejo nestes protestos? O Brasil dando voltas em seus interesses e esquecendo de remar para frente. O confronto violento poderia ser um dos lados da navegação, mas aprendi com a ditadura e similares que na porrada o sujeito não anda, ele cai.

Escrevi este post antes de cobrir os protestos em Aracaju. Por isso, esta opinião não se refere ao movimento sergipano. Em breve conto como foi a experiência. Aguarde!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Pose com os amigos concorrentes
O que seria de um rally sem emoção? Nem o tranquilo rally de regularidade escapa de deixar piloto, navegador e zequinhas com os nervos à flor da pele. No último sábado participei da minha segunda prova nesta modalidade. No ano passado até que foi tranquilo, mas este ano, o Rally Cinco Elementos da Mitsubishi foi tenso. Mas no final, queríamos repetir a dose.

Para começar o roteiro foi novo: as praias do Norte de Sergipe. São lindas! Mas com armadilhas a cada metro. Pirambu, Santo Amaro e Barra dos Coqueiros nos tiraram o fôlego. E olhe que não pegamos dunas. O terreno arenoso e cheio de água, devido a chuva que caiu no dia da prova, colocaram em teste nossa capacidade de raciocinar.

E perdemos.

Só foi sair da pista que erramos o trajeto, nos perdemos, pegamos trilha dos graduados (pessoa que corre por dinheiro e usam máquinas pesadas) e paramos em uma fazenda de criação de camarões. Com isso, perdemos tempo e o nosso piloto, Marcelo Carvalho, mostrou que é muito veloz. O carro, uma L200 Triton, provou que é forte. E a equipe, saiu reclamando de dores em todos os músculos (risos).

Apesar de nos perdemos, não erramos um PC (ponto onde temos que passar no tempo determinado) se quer, mas passamos por eles com certo atraso e perdemos mais 60 mil pontos. Mesmo assim conseguimos o pódio pela segunda vez consecutiva, só que desta vez na segunda colocação na categoria imprensa (ano passado fomos os primeiros). Por que Allan de Carvalho e Jadilson Simões, do Jornal da Cidade, não obedeceram Jorge Henrique?
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