sexta-feira, 21 de junho de 2013

Uma vez meu pai tentou ensinar este blogueiro a remar. Foi no Rio Grande, no Oeste da Bahia. E, segundo ele, o segredo para não ficar dando voltas em si era usar um lado de cada vez.

"Direita e esquerda. Esquerda e direita. Não importa a ordem, mas tem que ser um de cada vez", dizia ele.

Conto esta história para falar dos confrontos que temos durante a Copa das Confederações em todo o país. É insuportável viver em um país que torra nosso dinheiro com corrupção e os protestos são válidos.

Eu poderia estar na luta, como eles falam. Mas quando o assunto é bater e apanhar, quebrar e ser quebrado, discordo dos protestos. E óbvio, sou contra os excessos da polícia.

O motivo é óbvio, não sou fã de extremismo. Logo, não comungo com extremistas.

Extremistas podem ser gente boas, honestas, mas eles tem um pequeno problema: coam um mosquito e engolem um elefante. E isso é a regra. Na euforia de defender seus interesses passam por cima dos seus próprios ideais.

O que vejo nestes protestos? O Brasil dando voltas em seus interesses e esquecendo de remar para frente. O confronto violento poderia ser um dos lados da navegação, mas aprendi com a ditadura e similares que na porrada o sujeito não anda, ele cai.

Escrevi este post antes de cobrir os protestos em Aracaju. Por isso, esta opinião não se refere ao movimento sergipano. Em breve conto como foi a experiência. Aguarde!

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